BioRIN
Friday, May 18, 2012
Thursday, May 17, 2012
Comentário
A
experiência realizada em laboratório sobre a produção de champagne de flor de
sabugueiro através da fermentação, foi extremamente interessante, sendo que os
resultados superaram as expectativas.
Foi
dado aos colegas uma fotocópia do procedimento experimental, e a turma foi dividida
em quatro grupos, facilitando a produção do champagne.
O
trabalho foi inicialmente apresentado, foi apresentado um enquadramento
teórico, embora muito geral, e posteriormente foi explicado qual o objectivo do
trabalho e todo o processo que iria ser realizado. Durante toda a apresentação
os alunos mostraram-se interessados pelo tema e estavam predispostos a realizar
uma experiência que seria um sucesso.
De
seguida, os colegas iniciaram a experiência, organizadamente e sempre com
apoio, pois cada um de nós estava constantemente com um dos grupos, a
esclarecer dúvidas. A experiência foi muito rápida, pois já tinha sido
preparada anteriormente, e portanto, quando se teria de esperar 48 horas, foi
trocado o preparado por um que já tinha estado, de facto, em repouso. Foi
possível, assim, realizar todas as etapas do procedimento.
Na
nossa opinião, a experiência correu relativamente bem, tendo em consideração a
quantidade de alunos. Sendo uma experiência muito simples, foi fácil para os
alunos entenderem-na e realizarem-na.
Ocorreu,
no entanto, uma mudança no protocolo experimental, pois não foi possível encontrar
flores frescas. Portanto, foram utilizadas flores secas, sendo que, para
prevenir a situação de poderem não resultar na fermentação, adicionou-se
fermento de padeiro. Com este, a experiência seria inevitavelmente um sucesso.
Independentemente
da alteração do processo, a experiência foi divertida e a bebida saborosa.
Experiência Laboratorial: Champagne de Sabugueiro
§ Objectivo
§ Introdução
Þ A interacção entre microorganismos e
alimentos tem como consequência a produção de certos alimentos com
características específicas, como resultado de processos de fermentação.
Þ A indústria alimentar tem em conta a
relação entre microorganismos e alimentos através da utilização de
microorganismos na produção de certos alimentos, por fermentação, como o
iogurte, o pão ou o vinho.
Þ A fermentação é um processo anaeróbio
realizado por determinadas espécies de bactérias e leveduras. Este compreende
duas etapas:
o
Glicólise;
o
Redução
do ácido pirúvico
Þ O tipo de fermentação depende da
molécula orgânica que é aceptora do hidrogénio na fase da redução do ácido
pirúvico.
Þ Tipos de fermentação:
o
Fermentação
Alcoólica;
o
Fermentação
Láctica;
o
Fermentação
Acéptica.
§ Protocolo
Experimental
Material Biológico
- 0,5 Litros
de água
- Uma flor
de sabugueiro
- Meio limão
- 100g de
açúcar branco
- Uma colher
de chá de vinagre de vinho branco
Material Laboratorial
- Recipiente
para colocar água
- Garfo
- Ralador
- Peneira
- Vareta
- Garrafa de
plástico
Métodos
1. Ferver
a água e deixar arrefecer durante a noite num recipiente coberto e limpo;
2. Abanar
as flores de sabugueiro, mas não lavara as cabeças.
3. Com
um garfo retirar as cabeças dos seus respectivos caules, e adicionar as cabeças
à água já arrefecida;
4. Ralar
o limão (não a parte branca) e espremer;
5. Adicionar
o sumo e a casca ralada à água com as cabeças;
6. Deixar
repousar 24-48 horas;
7. Filtrar
tudo numa peneira, depois adicionar o açúcar e o vinagre;
8. Misturar
bem;
9. Colocar
o preparado dentro de uma garrafa de plástico e fechá-la bem;
10. Quando
a garrafa ficar rija, por na geleira;
Passadas
48 horas de repouso, ocorreu a deposição dos elementos mais densos do preparado
no fundo da garrafa. Tal permitiu a passagem à fase seguinte, quando foi
iniciada a fermentação com a adição de açúcar. Após uma semana de repouso em
ambiente fresco, verificou-se a presença dos produtos da fermentação,
nomeadamente, o gás (CO2) e o álcool (etanol).
Três
semanas depois, a quantidade se gás (CO2) e álcool (etanol) era superior à
verificada anteriormente. Para que não houvesse demasiada acumulação de CO2,
foi necessário libertá-lo, através da abertura da garrafa.
Devido
ao facto de o grupo não ter encontrado flor de sabugueiro fresca, foi
necessária a utilização de flor de sabugueiro seca, com a consequente adição de
leveduras (fermento de padeiro), de modo a facilitar a fermentação e a obter o
produto desejado: champagne!
- Discussão de resultados
Questões orientadoras
1. Que
tipo de fermentação está presente na actividade realizada?
2. Os
resultados da experiência foram os esperados? Se não, o que impediu o sucesso
dos resultados?
3. Dependendo
do gosto do individuo, o champagne pode ter determinadas características mais
acentuadas que outras. Que factores podem ser manipulados para alterar os
resultados obtidos?
1- A fermentação presente na actividade realizada é a
fermentação alcoólica.
2 - A experiência inicial, sem a utilização de fermento de
padeiro e com a utilização de flor de sabugueiro seca (por ser a única
disponível), não teve sucesso. No entanto, paralelamente a esta, ao realizar a
experiência com flor de sabugueiro seca e fermento de padeiro, foram criadas condições
ideais, nas quais as leveduras necessárias à fermentação estavam presentes,
verificando-se a presença dos produtos desejados – CO2 e etanol.
3 – Para
conseguir a alteração dos resultados, existem vários factores que podem ser
manipulados.
Por
exemplo, em relação à temperatura, colocando as garrafas num ambiente com a
temperatura óptima, iria permitir que as leveduras atingissem a sua actividade
máxima, o mesmo acontecendo com a existência de um pH ideal, tendo em conta os
valores de temperatura e pH óptimos relativamente à actuação das enzimas das
leveduras.
Para
conseguir uma maior concentração de gás, o sumo inicial deve ser fechado de
modo a que fique com o menor contacto possível com oxigénio, para que as leveduras
realizem respiração anaeróbia, libertando uma maior concentração de CO2. Para
obter o mesmo efeito, pode também ser adicionada uma maior quantidade de
nutrientes (açúcar) e de leveduras (fermento de padeiro), prolongando a
actividade enzimática.
§
Conclusão
Concluindo, foi obtido o produto desejado, embora tivesse
sido necessário adaptar a experiência aos materiais disponíveis (substituição
de flor de sabugueiro fresca por flor de sabugueiro seca de fermento de
padeiro). O champagne obtido tinha um sabor muito agradável e uma quantidade
equilibrada de CO2, álcool e doçura.
§ Bibliografia
Sunday, March 4, 2012
Meningite
Objectivos:
Escolha de um organismo patogénico – vírus ou bactéria, entre outros;
Caracterização desse microrganismo;
Doença causada pelo agente patogénico e forma de transmissão;
Acção do sistema imunitário e outras formas de prevenção e tratamento
A meningite é geralmente causada por infecção de vírus ou microrganismos. A maioria dos casos são devido à infecção com o vírus, com bactérias ou fungos e parasitas. No entanto também poderá ter origem não infecciosa.
Bactérias
A Neisseria meningitidis, conhecida como meningococo, agrupa-se em pares, sendo chamada de diplococo. Esta bactéria é, sem dúvida, o agentes etiológico mais importante na meningite, pois, tal como outras espécies bacterianas, têm capacidade de invadir a barreira hemato-encefálica, sendo que as mais importantes são:
Estreptococos beta-hemolíticos do grupo B: um grupo de cocos Gram positivos que causa meningite em recém-nascidos;
Haemophilus influenzae: um bacilo Gram negativo responsável pela maioria das meningites em lactentes com 1 mês a dois anos de idade;
Streptococcus pneumoniae: um coco Gram-positivo, o mesmo causador de pneumonias, que causa meningite em pacientes de todas as idades, principalmente em idosos e portadores do HIV;
Neisseria meningitidis: também conhecido como meningococo, esse coco Gram negativo causa meningites em todas as idades. É conhecido por ocasionar infecções em surtos, ou seja, grande frequência de infecções numa comunidade num curto espaço de tempo. Existem várias cepas imunológicas distintas do meningococo, porém os grupos A, B e C são os mais importantes;
Listeria monocytogenes: bacilo Gram positivo responsável pela meningite em idosos, portadores de HIV, transplantados, pacientes com cancro e imunossuprimidos, podendo também afectar crianças pequenas.
Os agentes etiológicos menos comuns incluem: Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Klebsiella sp.

Vírus
Os vírus que podem causar meningite incluem enterovírus, vírus do herpes , vírus varicela, vírus da caxumba, HIV e LCMV.
Parasitas
Uma causa parasitária é, geralmente presumida quando há predomínio de eosinófilos no líquor (líquido cefalorraquidiano (LCR) ou Fluido cerebrospinal ). Tuberculose e sífilis são também causas raras de meningite.
Na meningite bacteriana, as bactérias atingem as meninges por uma das duas vias principais:
Através da corrente sanguínea;
Através de contacto directo entre as meninges e a cavidade nasal ou com a pele.
É, muitas vezes, precedida por infecções virais, que quebram a barreira normal formada pelas superfícies mucosas. Uma vez que as bactérias entraram na corrente sanguínea, entram no espaço subaracnóideo em lugares onde a permeabilidade dos vasos sanguíneos é vulnerável, como o complexo coróide.
A Inflamação em grande escala que ocorre no espaço subaracnóideo durante a meningite não é um resultado directo da infecção bacteriana, mas pode sim, ser largamente atribuída à resposta do sistema imunológico para a entrada de bactérias no sistema nervoso central. Quando os componentes da membrana celular bacteriana são identificados pelas células imunes do cérebro (astrócitos e microglia), respondem com a libertação de grandes quantidades de citocinas. Os vasos sanguíneos do cérebro tornam-se mais permeáveis, levando a um edema cerebral (inchaço do cérebro, devido à fuga de navios de fluido de sangue). Um grande número de leucócitos do sangue entra no espaço intracranial, causando a inflamação das meninges, e levando a um edema intersticial (inchaço devido ao fluido entre as células). Além disso, as paredes dos vasos sanguíneos tornam-se inflamadas (vasculite cerebral), o que leva a uma diminuição do fluxo sanguíneo e a um terceiro tipo de edema, um edema citotóxico. As três formas de edema cerebral levam todas a um aumento da pressão intracraniana, juntamente com a pressão arterial baixa, frequentemente encontradas na infecção aguda. Tal significa que a entrada do sangue para o cérebro é mais difícil, fazendo com que as células do cérebro sejam privadas de oxigénio, obrigando-as a realizar apoptose (morte celular programada).
É reconhecido que a administração de antibióticos pode agravar inicialmente o processo antes descrito, aumentando a quantidade de membrana celular bacteriana libertada através da destruição das bactérias. Tratamentos especiais, como o uso de corticosteróides, visam o amortecimento da resposta do sistema imunológico a este fenómeno.
Sintomas: febre, pescoço dolorido, pequenas manchas vermelhas na pele, vómito, convulsão.
Exames de sangue e de imagem
Numa pessoa com suspeita de meningite, exames de sangue para os marcadores de inflamação são realizados, por exemplo, a proteína C-reativa, hemograma completo, bem como as culturas de sangue.
O teste mais importante para identificar ou descartar a meningite é a análise do líquido cefalorraquidiano através de punção lombar (PL). No entanto, a punção lombar está contra-indicada se houver uma massa no cérebro (tumor ou abcesso) ou a pressão intracraniana (PIC) estiver elevada, pois pode levar a uma herniação cerebral. Se o paciente estiver em risco com uma massa, ou com uma PIC elevada (traumatismo craniano recente, algum problema conhecido do sistema imunológico, sinais neurológicos localizados, ou algum exame que evidencie PIC elevada), uma tomografia computadorizada (TC) ou uma ressonância magnética (RM) podem ser recomendadas antes da punção lombar. Isto aplica-se a 45% dos casos entre os adultos. Se a TC ou a RM é necessária antes da PL, ou a PL se revelar difícil, orientações profissionais sugerem que antibióticos devem ser administrados primeiro para evitar atrasos no tratamento, especialmente se o tempo da punção puder ser superior a 30 minutos. Muitas vezes, TC ou RM são realizados numa fase posterior para avaliar as complicações da meningite.
A meningite bacteriana
Para as infecções bacterianas o tratamento deve ser o mais rápido possível, pois a doença pode levar a morte ou a sequelas neurológicas graves. Para bactérias conhecidas, o tratamento mais usado é o seguinte:
S. pneumoniae: Penicilina G 24 milhões de unidades ou ampicilina 12g. Nos casos de resistência bacteriana recomenda-se o uso de cefalosporina ou vancomicina.
Meningococos: Penicilina G 24 milhões de unidades ou ampicilina 12g.
H. influenzae: Ampicilina 12 g
Estafilococos: ceftriaxona 4 g ou cloranfenicol
L. monocytogenes: Ampicilina 12 g
O uso empírico de antibióticos (tratamento sem diagnóstico) deve ser iniciado imediatamente, antes de os resultados da punção lombar e o exame do líquor serem conhecidos. A escolha do tratamento inicial depende muito do tipo de bactéria que causa meningite num lugar particular. Por exemplo, no Reino Unido, o tratamento empírico consiste numa terceira geração tanto a cefalosporina , como cefotaxima ou ceftriaxona.
Para um antibiótico para ser eficaz na meningite, não só deve ser activo contra as bactérias patogénicas, mas também atingir as meninges em quantidades adequadas, alguns antibióticos penetram inadequadamente e, portanto, têm pouco uso na meningite.
Corticóides
Adjuvante do tratamento com corticosteróides (geralmente dexametasona) tem sido demonstrado em alguns estudos para reduzir as taxas de mortalidade, perda auditiva severa e lesões neurológicas em adolescentes e adultos de países de alta renda, que têm baixas taxas de HIV.[8] O mecanismo provável é a supressão de inflamação hiperativa.[9], orientações profissionais, portanto, recomendar a abertura de um corticosteróide dexametasona ou similar, pouco antes da primeira dose de antibiótico é dado, e continuou por quatro dias.[5][3] Dado que a maioria dos benefícios do tratamento é restrita aos grupos com meningite pneumocócica, algumas diretrizes sugerem que a dexametasona ser interrompido se um outro motivo para a meningite é identificado.
A meningite viral
No caso de meningites virais não há tratamento específico, mas essas tendem a ser infecções menos graves e auto-limitadas. A meningite viral geralmente requer apenas a terapia de suporte, a maioria dos vírus responsável por causar a meningite não são passíveis de tratamento específico. A meningite viral tende a executar um curso benigno mais de meningite bacteriana. vírus Herpes simplex e vírus varicela zoster pode responder ao tratamento com medicamentos antivirais como o aciclovir, mas não existem estudos clínicos que abordaram especificamente se este tratamento é eficaz.[13] Os casos leves de meningite viral pode ser tratada em casa com medidas conservadoras, tais como líquidos, repouso absoluto, e analgésicos.
Meningite fúngica
Meningites fúngicas, como a meningite criptocócica, é tratado com cursos longos de alta dosagem antifúngicos, como a anfotericina B e flucitosina.
Algumas vacinas existentes contra a meningite no mercado apenas protegem contra um único tipo de bactéria. Existem vacinas contra a meningite C, que protege contra o Haemophilus influenza tipo B Hib e também o pneumococo. É por isso que quando você recebe uma vacina da meningite (agora submetido à apreciação do meningococus C), só será imune ao tipo de germe, mas não para o resto das possibilidades. Isto significa que, apesar de recebermos muitas vacinas contra a meningite, a meningite é sempre possível ser transmitida por outros germes ou outras causas externas.

Imunizações
O desenvolvimento de vacinas contra certas praticamente conseguiram erradicar algumas doenças, incluindo a meningite bacteriana. Hoje em dias varios estudos sobre imunizaçoes tem avançado na area de meningite, existem vacinas contra meningites A,B,C,W135, o FDA americano nao reconhece a vacina B+C do Instituto Finlay por este ser Cubano
A vacina contra Haemophilus (Hib) em crianças ajuda a prevenir um tipo de meningite bacteriana. Elas são vacinas seguras e altamente eficazes.
A vacina meningocócica eficaz nas pessoas que vivem em dormitórios ou outros bairros próximos e para as pessoas que viajam para destinos onde são comuns os surtos de meningite meningocócica. -Vacina polissacarídea EMSV e as mais recentes quatro MCV-4 vacina pode evitar quatro tipos de doença meningocócica, mas nem todos os tipos da doença.
A vacina contra o S. pneumoniae é útil para pessoas idosas, incluindo aqueles com mieloma múltiplo que pode ser um aumento do risco de meningite pneumocócica. A vacina pneumocócica existe para pacientes idosos e de uma forma conjugada que aparece mais eficaz para crianças. A vacina pneumocócica conjugada é agora um processo de imunização de rotina das crianças para prevenir a meningite pneumocócica.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Meningite
http://www.youtube.com/watch?v=hr3MncYwpAY&feature=related
Escolha de um organismo patogénico – vírus ou bactéria, entre outros;
Caracterização desse microrganismo;
Doença causada pelo agente patogénico e forma de transmissão;
Acção do sistema imunitário e outras formas de prevenção e tratamento
A meningite é geralmente causada por infecção de vírus ou microrganismos. A maioria dos casos são devido à infecção com o vírus, com bactérias ou fungos e parasitas. No entanto também poderá ter origem não infecciosa.
Bactérias
A Neisseria meningitidis, conhecida como meningococo, agrupa-se em pares, sendo chamada de diplococo. Esta bactéria é, sem dúvida, o agentes etiológico mais importante na meningite, pois, tal como outras espécies bacterianas, têm capacidade de invadir a barreira hemato-encefálica, sendo que as mais importantes são:
Estreptococos beta-hemolíticos do grupo B: um grupo de cocos Gram positivos que causa meningite em recém-nascidos;
Haemophilus influenzae: um bacilo Gram negativo responsável pela maioria das meningites em lactentes com 1 mês a dois anos de idade;
Streptococcus pneumoniae: um coco Gram-positivo, o mesmo causador de pneumonias, que causa meningite em pacientes de todas as idades, principalmente em idosos e portadores do HIV;
Neisseria meningitidis: também conhecido como meningococo, esse coco Gram negativo causa meningites em todas as idades. É conhecido por ocasionar infecções em surtos, ou seja, grande frequência de infecções numa comunidade num curto espaço de tempo. Existem várias cepas imunológicas distintas do meningococo, porém os grupos A, B e C são os mais importantes;
Listeria monocytogenes: bacilo Gram positivo responsável pela meningite em idosos, portadores de HIV, transplantados, pacientes com cancro e imunossuprimidos, podendo também afectar crianças pequenas.
Os agentes etiológicos menos comuns incluem: Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Klebsiella sp.

Vírus
Os vírus que podem causar meningite incluem enterovírus, vírus do herpes , vírus varicela, vírus da caxumba, HIV e LCMV.
Parasitas
Uma causa parasitária é, geralmente presumida quando há predomínio de eosinófilos no líquor (líquido cefalorraquidiano (LCR) ou Fluido cerebrospinal ). Tuberculose e sífilis são também causas raras de meningite.
Na meningite bacteriana, as bactérias atingem as meninges por uma das duas vias principais:
Através da corrente sanguínea;
Através de contacto directo entre as meninges e a cavidade nasal ou com a pele.
É, muitas vezes, precedida por infecções virais, que quebram a barreira normal formada pelas superfícies mucosas. Uma vez que as bactérias entraram na corrente sanguínea, entram no espaço subaracnóideo em lugares onde a permeabilidade dos vasos sanguíneos é vulnerável, como o complexo coróide.
A Inflamação em grande escala que ocorre no espaço subaracnóideo durante a meningite não é um resultado directo da infecção bacteriana, mas pode sim, ser largamente atribuída à resposta do sistema imunológico para a entrada de bactérias no sistema nervoso central. Quando os componentes da membrana celular bacteriana são identificados pelas células imunes do cérebro (astrócitos e microglia), respondem com a libertação de grandes quantidades de citocinas. Os vasos sanguíneos do cérebro tornam-se mais permeáveis, levando a um edema cerebral (inchaço do cérebro, devido à fuga de navios de fluido de sangue). Um grande número de leucócitos do sangue entra no espaço intracranial, causando a inflamação das meninges, e levando a um edema intersticial (inchaço devido ao fluido entre as células). Além disso, as paredes dos vasos sanguíneos tornam-se inflamadas (vasculite cerebral), o que leva a uma diminuição do fluxo sanguíneo e a um terceiro tipo de edema, um edema citotóxico. As três formas de edema cerebral levam todas a um aumento da pressão intracraniana, juntamente com a pressão arterial baixa, frequentemente encontradas na infecção aguda. Tal significa que a entrada do sangue para o cérebro é mais difícil, fazendo com que as células do cérebro sejam privadas de oxigénio, obrigando-as a realizar apoptose (morte celular programada).
É reconhecido que a administração de antibióticos pode agravar inicialmente o processo antes descrito, aumentando a quantidade de membrana celular bacteriana libertada através da destruição das bactérias. Tratamentos especiais, como o uso de corticosteróides, visam o amortecimento da resposta do sistema imunológico a este fenómeno.
Sintomas: febre, pescoço dolorido, pequenas manchas vermelhas na pele, vómito, convulsão.
Exames de sangue e de imagem
Numa pessoa com suspeita de meningite, exames de sangue para os marcadores de inflamação são realizados, por exemplo, a proteína C-reativa, hemograma completo, bem como as culturas de sangue.
O teste mais importante para identificar ou descartar a meningite é a análise do líquido cefalorraquidiano através de punção lombar (PL). No entanto, a punção lombar está contra-indicada se houver uma massa no cérebro (tumor ou abcesso) ou a pressão intracraniana (PIC) estiver elevada, pois pode levar a uma herniação cerebral. Se o paciente estiver em risco com uma massa, ou com uma PIC elevada (traumatismo craniano recente, algum problema conhecido do sistema imunológico, sinais neurológicos localizados, ou algum exame que evidencie PIC elevada), uma tomografia computadorizada (TC) ou uma ressonância magnética (RM) podem ser recomendadas antes da punção lombar. Isto aplica-se a 45% dos casos entre os adultos. Se a TC ou a RM é necessária antes da PL, ou a PL se revelar difícil, orientações profissionais sugerem que antibióticos devem ser administrados primeiro para evitar atrasos no tratamento, especialmente se o tempo da punção puder ser superior a 30 minutos. Muitas vezes, TC ou RM são realizados numa fase posterior para avaliar as complicações da meningite.
A meningite bacteriana
Para as infecções bacterianas o tratamento deve ser o mais rápido possível, pois a doença pode levar a morte ou a sequelas neurológicas graves. Para bactérias conhecidas, o tratamento mais usado é o seguinte:
S. pneumoniae: Penicilina G 24 milhões de unidades ou ampicilina 12g. Nos casos de resistência bacteriana recomenda-se o uso de cefalosporina ou vancomicina.
Meningococos: Penicilina G 24 milhões de unidades ou ampicilina 12g.
H. influenzae: Ampicilina 12 g
Estafilococos: ceftriaxona 4 g ou cloranfenicol
L. monocytogenes: Ampicilina 12 g
O uso empírico de antibióticos (tratamento sem diagnóstico) deve ser iniciado imediatamente, antes de os resultados da punção lombar e o exame do líquor serem conhecidos. A escolha do tratamento inicial depende muito do tipo de bactéria que causa meningite num lugar particular. Por exemplo, no Reino Unido, o tratamento empírico consiste numa terceira geração tanto a cefalosporina , como cefotaxima ou ceftriaxona.
Para um antibiótico para ser eficaz na meningite, não só deve ser activo contra as bactérias patogénicas, mas também atingir as meninges em quantidades adequadas, alguns antibióticos penetram inadequadamente e, portanto, têm pouco uso na meningite.
Corticóides
Adjuvante do tratamento com corticosteróides (geralmente dexametasona) tem sido demonstrado em alguns estudos para reduzir as taxas de mortalidade, perda auditiva severa e lesões neurológicas em adolescentes e adultos de países de alta renda, que têm baixas taxas de HIV.[8] O mecanismo provável é a supressão de inflamação hiperativa.[9], orientações profissionais, portanto, recomendar a abertura de um corticosteróide dexametasona ou similar, pouco antes da primeira dose de antibiótico é dado, e continuou por quatro dias.[5][3] Dado que a maioria dos benefícios do tratamento é restrita aos grupos com meningite pneumocócica, algumas diretrizes sugerem que a dexametasona ser interrompido se um outro motivo para a meningite é identificado.
A meningite viral
No caso de meningites virais não há tratamento específico, mas essas tendem a ser infecções menos graves e auto-limitadas. A meningite viral geralmente requer apenas a terapia de suporte, a maioria dos vírus responsável por causar a meningite não são passíveis de tratamento específico. A meningite viral tende a executar um curso benigno mais de meningite bacteriana. vírus Herpes simplex e vírus varicela zoster pode responder ao tratamento com medicamentos antivirais como o aciclovir, mas não existem estudos clínicos que abordaram especificamente se este tratamento é eficaz.[13] Os casos leves de meningite viral pode ser tratada em casa com medidas conservadoras, tais como líquidos, repouso absoluto, e analgésicos.
Meningite fúngica
Meningites fúngicas, como a meningite criptocócica, é tratado com cursos longos de alta dosagem antifúngicos, como a anfotericina B e flucitosina.
Algumas vacinas existentes contra a meningite no mercado apenas protegem contra um único tipo de bactéria. Existem vacinas contra a meningite C, que protege contra o Haemophilus influenza tipo B Hib e também o pneumococo. É por isso que quando você recebe uma vacina da meningite (agora submetido à apreciação do meningococus C), só será imune ao tipo de germe, mas não para o resto das possibilidades. Isto significa que, apesar de recebermos muitas vacinas contra a meningite, a meningite é sempre possível ser transmitida por outros germes ou outras causas externas.

Imunizações
O desenvolvimento de vacinas contra certas praticamente conseguiram erradicar algumas doenças, incluindo a meningite bacteriana. Hoje em dias varios estudos sobre imunizaçoes tem avançado na area de meningite, existem vacinas contra meningites A,B,C,W135, o FDA americano nao reconhece a vacina B+C do Instituto Finlay por este ser Cubano
A vacina contra Haemophilus (Hib) em crianças ajuda a prevenir um tipo de meningite bacteriana. Elas são vacinas seguras e altamente eficazes.
A vacina meningocócica eficaz nas pessoas que vivem em dormitórios ou outros bairros próximos e para as pessoas que viajam para destinos onde são comuns os surtos de meningite meningocócica. -Vacina polissacarídea EMSV e as mais recentes quatro MCV-4 vacina pode evitar quatro tipos de doença meningocócica, mas nem todos os tipos da doença.
A vacina contra o S. pneumoniae é útil para pessoas idosas, incluindo aqueles com mieloma múltiplo que pode ser um aumento do risco de meningite pneumocócica. A vacina pneumocócica existe para pacientes idosos e de uma forma conjugada que aparece mais eficaz para crianças. A vacina pneumocócica conjugada é agora um processo de imunização de rotina das crianças para prevenir a meningite pneumocócica.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Meningite
http://www.youtube.com/watch?v=hr3MncYwpAY&feature=related
Monday, February 13, 2012
Reflexão sobre trabalho de grupo: GloFish
Caros amigos,
Já há algum tempo que não damos notícias... Primeiro de tudo, Bom ano!
Neste segundo período, nova matéria já foi dada, muito já foi aprendido e as descobertas são também muitas...
O nosso último trabalho de grupo teve como tema a fluorescencia existente nos peixes da GloFish, causada através de uma mutação e sendo, assim, um animal transgénico. É possível concluir, então, que o desafio que nos foi lançado foi, descobrir um ser transgénico, pesquisa-lo e apresenta-lo à turma e a todos vocês.
Monday, December 12, 2011
Mais perto do fim...
Chegámos a um momento em que podemos dizer que temos um pouco menos de conhecimento (sim, porque quanto mais sabemos, menos sabemos!).
Investigamos diversos temas, reprodução humana e casos anormais, de gravidez no Homem... Desde o inicio que foi uma aventura a criação deste blog, ao longo do 1º Período abordamos assuntos de máximo interesse na aula e tentámos transmiti-los aos nosso espectadores através do blog.
No próximo período continuaremos e com mais regularidade, para que estejam sempre a par das aulas do 12º ano e das extraordinárias noticias cientificas.
Despedimo-nos com desejos de um bom natal e um feliz ano novo, agora que mais duvidas suscitaram acerca da reprodução do menino Jesus, uma festividade que se revela um verdadeiro mistério para o mundo científico!
BioRIN
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